No campo da Psicologia do Comportamento, diversos profissionais trabalham com programas de intervenção baseados na Análise Aplicada do Comportamento (ABA, da sigla em inglês Applied Behavior Analysis),atualmente considerados como tratamento baseado em evidências para o TEA.
O primeiro objetivo de se aplicar ABA é ampliar o repertório comportamental e de conteúdos curriculares, de modo que a criança melhore a interação e a comunicação social, aprendendo a pedir, explicitar o que não quer, ler, ir ao banheiro etc. O segundo tem a ver com diminuir a frequência de comportamentos disruptivos (se bater e morder, bater e morder o outro, gritar, arremessar objetos, etc).
O trabalho com a criança deve ser planejado com base na aprendizagem sem erros, pois assim são diminuídas as chances de haver atrasos no desenvolvimento da criança, a desmotivação do indivíduo (o que poderia ocorrer com aprendizagem baseada na tentativa e erro), a desistência e a emissão de comportamentos disruptivos. Além de planejar o ensino de comportamentos ou conteúdos curriculares em pequenos passos e fragmentar as tarefas, o trabalho com ABA leva em conta o que existe e é possível de ser visto, manuseado (concreto) para os casos mais severos de autismo. Outros dois conceitos essenciais: dicas (para que a criança consiga emitir o comportamento correto) e feedbacks imediatos (para mantê-la motivada, engajada, e volte a fazer novamente, queria aprender).
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