“Oferecer serviços de saúde via tela amplia e democratiza o acesso, além de ser uma prática solidária, já que diminuindo os atendimentos desnecessários nas urgências, abrimos espaço para atendimento mais rápido e melhor para quem realmente precisa. No nosso país, usar a telemedicina significa também cuidar daqueles que vivem distantes dos grandes centros e não conseguem ir às cidades onde há disponibilidade de serviços de saúde. Ou que ficam sem tratamento por falta de profissional especializado onde moram. A telemedicina não é um substituto para a consulta presencial e sim mais uma forma de atendimento médico que segue regras de boas práticas, confidencialidade e segurança. Há momentos em que examinar com as próprias mãos é imprescindível e jamais deixará de ser feito”.
“Além do atendimento médico remoto, outras terapias também já se beneficiam da tecnologia, como psicologia, nutrição e fisioterapia. Outro ponto positivo desta forma de cuidado é que em momentos de crise como este pelo qual estamos passando, médicos e profissionais de saúde podem seguir atendendo seus clientes, garantindo suas receitas e a sustentabilidade de suas estruturas”.
“Esperamos que as consultas via telemedicina possam ter sua continuidade mesmo após a pandemia. Afinal de contas, com esta experiência tão positiva e bem avaliada pelas pessoas, será muito difícil recuar. Como se tem dito por aí, é um legado que a pandemia vai nos deixar. Esta modalidade nos mostra possibilidades de sermos mais eficientes, garantir qualidade técnica e aproximar cada vez mais os médicos de seus pacientes”.
Fonte: Portal Sulamérica Saúde consultado aqui em 16/07/2020
*Erika Fuga é médica e Diretora de Sinistro Saúde da SulAmérica