Quando pensamos em consulta online rapidamente nos vem à mente a figura de um profissional auxiliando o seu paciente por videoconferência. Ocorre que existe a teleconsulta, telemonitoramento e teleconsultoria que podem resolver essa questão de formas diferentes como vimos no último post sobre a “Diferença entre teleconsulta, telemonitoramento e teleconsultoria”.
Quando o nosso paciente é uma criança pequena, ou mesmo um adolescente ou adulto pouco responsivo ou inquieto, parece que este tipo de atendimento à distância simplesmente não funciona!
A questão principal aqui não é o ser “online” ou “teleconsulta” pois a tecnologia em si não é fim mas meio para conectar quem oferta a terapia com quem precisa. Mesmo que precisemos de um intermediário para facilitar essa conexão: o cuidador!
Esse cuidador pode ser outro profissional (com perfil mais adequado para contato direto com a criança), pessoas do convívio diário com a criança (pais, avós, babás) e profissionais dentro da escola (professores, auxiliares, mediadores). Um método de trabalho muito utilizado e difundido na psicologia para capacitação de cuidadores, em especial na Análise do Comportamento Aplicada e na Terapia Cognitivo-Comportamental, é o Treinamento Parental, ou Treinamento de Pais (TP).