Ao instrumentalizarmos os pais e a família da criança com atraso de linguagem ou com TEA, possibilitamos o ‘empoderamento’ dos pais, devolvendo-lhes a autonomia em relação ao vínculo, à interação e ao desenvolvimento de seus filhos. Segundo diversos autores, quando os familiares são bem informados e treinados para lidar com as dificuldades das crianças são esperados inúmeros benefícios no funcionamento adaptativo da criança, bem como, há uma diminuição dos comprometimentos na saúde mental dos familiares envolvidos.
Wong et al. (2014) identificaram 27 práticas comprovadas cientificamente como de alta eficácia para o tratamento dos TEA e, dentre estas práticas, está a intervenção implementada ou mediada pelos pais. A literatura traz inúmeras evidências da importância e eficiência do TP (Treinamento Parental), de modo que o treino é parte dos programas de tratamentos baseados na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), sendo um dos pilares mais importantes da intervenção.
Adaptado do blog https://www.batepaponojardim.com/
Créditos para Maria Claudia Arvigo