Uma pesquisa que demonstrou de forma pioneira a efetividade de formas de intervenção aos TEA baseadas e ABA foi realizada por Lovaas em 1987 nos Estados Unidos. Desde então, isso vem sendo confirmado por outros estudos.
Os estudos têm mostrado que cerca de 80% dos casos de TEA submetidos a intervenções baseadas em ABA mostram boa ou excelente evolução. Isso quer dizer que essas pessoas suprem significativamente seus déficits e reduzem comportamento-problema a ponto de funcionarem nos diferentes âmbitos sociais com pouca ou (ou até nenhuma) ajuda.
Infelizmente, há casos onde o comprometimento é muito severo e o progresso é pequeno. Nesses casos, a pessoa pode não desenvolver plenamente a linguagem, seja falada ou por forma alternativa, e precisar de assistência por tempo indeterminado.
Por Romariz Barros, Dr. O psicólogo Romariz Barros explica, em entrevista concedida a Hyndara Freitas do Jornal Estado de São Paulo (disponível em 23/09/2018), quais são os resultados dela em pacientes com TEA. Barros é psicólogo, mestre em teoria e pesquisa do comportamento pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e doutor em psicologia pela USP e analista do comportamento acreditado pela Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC). Atualmente, leciona no Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento da UFPA.