Nós, pais, enfrentamos muitos desafios, mas um dos mais difíceis, sem dúvida, é a seletividade alimentar. Talvez você já tenha lido bastante sobre isso, mas hoje quero conversar sobre um aspecto que pode ser ainda mais desafiador: a alimentação fora de casa. Seja na escola, na clínica ou em qualquer outro ambiente, garantir que a criança coma de forma adequada pode ser um verdadeiro dilema.
Em casa, conseguimos adaptar os alimentos, oferecer opções conhecidas e respeitar o ritmo da criança. Mas e quando ela precisa se alimentar em outros lugares? Como lidar com a resistência, a falta de opções ou até o desconforto que ela pode sentir ao ver outros comendo coisas diferentes?
O que é a Seletividade Alimentar Infantil?
A seletividade alimentar acontece quando a criança tem um repertório alimentar muito restrito, recusando novos alimentos ou variações dos que já aceita. Isso pode estar ligado a questões sensoriais, motoras, emocionais ou até gastrointestinais. E não, não é “frescura” nem “manha”! Comer pode ser uma experiência desafiadora para muitas crianças atípicas.
Os Níveis de Seletividade Alimentar
Cada criança tem um nível de seletividade alimentar, e entender isso ajuda a saber por onde começar. Os níveis de seletividade alimentar são:
- Leve: Prefere alguns alimentos, mas aceita pequenas mudanças e experimenta coisas novas de vez em quando.
- Moderada: Rejeita variações, aceita apenas marcas ou formatos específicos.
- Severa: Tem um repertório alimentar extremamente restrito e recusa qualquer novidade.